Não vivas de sonhos pretéritos, bailarina.  O perfeito pretérito são.

Não há mais voos possíveis, alma minha: nenhum. Todos interditos e interditados estão.

Bem...então ouve de mim, criatura minha, o óbvio, a verdade 'ululante' e humílima: Estás viva, ainda. Estar viva ainda é voo, o mínimo algum. Faz disso a tua obra-prima, pouca quase nenhuma, que seja. Quem sabe, ainda, se faça possível a ti teceres algum...