Covardia

É noite,chove e não posso sair

perdida nos cantos da casa,

corto arresta,procuro abrigo da alma.

E de um canto a outro,fujo das memórias;

que insiste em me perseguir;

Preencho espaços,tomo mais um café,

perambulo pela casa escura,falo sozinha;

nenhum barulho,então coloco uma música

pra preencher as lacunas do coração;

tudo em vão e lá se vão sono e pensamentos insanos.

Entretanto que coração é esse que deseja fuga?

Covarde bate acelerado;

ama em demasia,cria fantasia e vive em melancolia.

Silene Alexandre de Souza
Enviado por Silene Alexandre de Souza em 31/05/2016
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