Covardia
É noite,chove e não posso sair
perdida nos cantos da casa,
corto arresta,procuro abrigo da alma.
E de um canto a outro,fujo das memórias;
que insiste em me perseguir;
Preencho espaços,tomo mais um café,
perambulo pela casa escura,falo sozinha;
nenhum barulho,então coloco uma música
pra preencher as lacunas do coração;
tudo em vão e lá se vão sono e pensamentos insanos.
Entretanto que coração é esse que deseja fuga?
Covarde bate acelerado;
ama em demasia,cria fantasia e vive em melancolia.