É preciso se ter sofrido muito, muitíssimo...


 
É preciso se ter sofrido muito, muitíssimo, se ter visto de muito perto sofrimentos acerbos de toda natureza, quase para além de toda medida... mensurável, para se poder tentar ousar compreender, para se poder tentar ousar aceitar dores... pecados fundos (o que costumam chamar de pecados)... erros graves... enganos e autoenganos... omissões violentas... etcétera... e se ter errado e 'pecado' muitíssimo, também, com ou sem intenção e consciência dos próprios erros e 'pecados'... A consciência e alguma capacidade efetiva de perdão só quando já se vem muito puro para este Plano o que, deveras, é raro, ou à custa de muito, muito sofrimento, de muito se pisar na lama do existir... de muito se cair dentro de si mesmo e fora, também; só se tendo machucado muito, muito mesmo, e machucado outros, também, no decorrer da vida, os pés nas tantas pedras dos caminhos... Só assim... Só assim nos vem alguma capacidade real de aceitação e de perdão e de autoperdão... É aquela história: Perdoar para se poder receber, também, a Graça do perdão e do autoperdão.  assim. E que, acima de nós, o Deus  nos ajude e nos perdoe. Amém!