O BAILE

As manhas brilham

O mesmo brilho de ontem extinto,

As tardes morreram de tédio e solidão,

Seguindo a forma desintegrada

As noites lucidas na insanidade

Dos hospícios de velhos castelos ,

Olhares estranhos do exílio

No baile da juventude as luzes apagaram,

O fantasma dança no ritmo do tempo,

Preso, suspenso alem da cabeça do inverno,

Fria, desmemoriada,as luzes acenderam

Nesta tarde, as nuvens misturavam as minhas

Lagrimas represadas de um rio sem estado,

A responsabilidade cobra o volume

Dos mares onde a lua tocou a alma.

do mar morto afogaram a docilidade

Das ondas envelhecidas,

La no fundo, suas rugas jogam as cordas

Da salvação dos anjos,

Das namoradas despidas das tardes enfurecidas,

Na escuridão teimavam repetir,

O baile ainda toca melodias antigas.

isis inanna
Enviado por isis inanna em 24/06/2016
Reeditado em 24/06/2016
Código do texto: T5676948
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