Feixe de Luz

Paralisado me encontro, demônios gritam para minha destruição, não dou a menor interessância, louco alucinado navego no diário da sociedade, sem rumo ou foco, apenas vou em busca da minha sobrevivência, pisando em cacos ou brasas, com gotículas açúcaradas escorrendo em meu rosto, suado viso o nada e o tudo, o ontem e o amanhã, porque o hoje nada vejo, motivação não desejo. Atormentado e desorientado flutuo neste plano, morbito e receioso, mais nunca perdendo a fé da mudança surgir, porque em toda penumbra existe um feixe de luz.