Melancolia

Confuso estou, atemorizado, com o coração constantemente agoniado, com a minha alma inquieta, sem saber onde estou ou onde irei, incerto do que houve ou do que ocorrerá. O silêncio corrompe o gritante medo que me atemoriza, num colapso nunca sentido por mim. Estou sem chão no momento, flutuando numa nevôa densa, incontrolável e obscura. Será que tudo que vejo existe? . O medo corroe minha alma, as palavras saem da minha boca embarassadas, sinto que são elas a percussora de todo caos, sei que quando elas saem de minha boca, saem numa proporção cataclística, destruindo tudo e a todos, mais porque? Não me reconheco mais, tenho medo do que solto em palavras, medo de mais uma vez se cumprir, medo, nunca senti isso antes, mais porque sinto agora? Meu coração bate suavente, como uma cidade deserta, num ar de tensão e suspense, e com isto, perdido estou. Como posso parar tudo isto? Fechando a boca? Não sei. A natureza me espanta, eu sinto ela conversar comigo, me avisando, de dias tempestuosos, mais procuro não ouvir, luto contra meus instintos para nada acontecer, procuro fé, esperança, confio na vida e no destino, minha alma chora para coisas ruins não acontecer, mais o que mais me choca, me paralisa e atormenta, nada mais é a realização, o que eu temia, acontecer 'isso me destroi por dentro'. Como eu queria que nada fosse tão obvio assim, que o futuro, fosse apenas um futuro para mim, como é para todo mundo, antes eu pensava que desvendar o futuro seria incrivel, com facilidade alcançei o meu objetivo, so que, o tempo passou, e isto tornou um pesadelo diurno, com os olhos abertos vejo tudo passar diante deles, numa fração de segundos e nada posso fazer e o medo me toma. O amor para mim esta atúrdito, meu alicerce esta bambo. Meu unico alicerce. Peço ao universo, as estrelas, a energia que move o mundo, para que tudo dê certo, e que na rodovia da vida, possamos chegar ao final do destino, de braços abertos.