Inerte

Inerte sobre uma nova ideologia

Escancarado de uma forma putrefeita

As vísceras dos meus sentidos sentia

Entrelaçadas, agoniadas pela falta de decência

Os podres olhos do pretérito entristeceram

E as minhas juntas se rolam

E a sacanagem e o líbio misturam

Numa dança infernal de enxofre e betume que beberam

É controlada pela mesma igualdade

Dos porcos na poça de humos

E a falta de esperança da fera urbe

De tanto falaz a entrada do antro, aberta a tolos humanos

Que honra de ser e abarbara-se

Fútil mulher vil estereotipa

Mau, se levanta na erótica

Mas vive pela falaz dos outros, histérica

Tua moral pecha e teu jeito peçonha.