"Eu sou Vincent Moon. Me despreze agora" ( Jorge Luís Borges, "A marca da espada")

Você enxerga...Tudo o que não devia.

Um pequeno distúrbio químico...Tudo o que não precisa.

E de repente, deuses nos quais não acredita e forças que não atuam invadem sua vida feito avalanche atropelando e cobrindo tudo o que vem pela frente se tornando uma parede de neve que fica mais espessa ainda conforme você pega as suas ferramentas e começa a contruir todo aquele esqueleto de cor e poesia do boneco à sua frente...Frases ao acaso tornam-se orientações, lampejos de sorriso são esquemas completos, tudo para encher e engrossar mais seu manual. Com isso, o boneco parece cada vez mais vivo e humano.

No entanto, como tudo o que não é construído corretamente, o boneco dá problema. Ou algum descoramento, ou alguma antítese...E é uma espécie de flechada no calcanhar de Aquiles. Cai o esqueleto, a cor se reduz a um cinza opaco, as metáforas se sublimam...E ironicamente ele era o SEU calcanhar de Aquiles...

Discurso de vítima? Não, de agressor.