O LIXO COMO SOLUÇÃO
Quisera poder escrever livremente tudo que sinto, mas nem sempre isso é possível.
É que, vez por outra, pode-se magoar alguém, ser mal interpretado, cometer inconfidências, por descuido, ou não...
Assim, tendo sempre presente a autocensura, escrevo, reescrevo, amenizo o texto, até que, em algumas circunstâncias, ele fica deturpado. Aí não tem remédio, o melhor a fazer é apagar.
Sim, o lixo é o melhor caminho quando o escrito não reflete o que se quer dizer, ou quando não se pode divulga-lo.
Afinal, penso, só vale a pena escrever o que se sente e para ser lido.
É... amigos, por mais que prezemos a liberdade de expressão, por mais que ela nos seja constitucionalmente garantida, ainda assim é uma quimera a sua eficácia plena.
Para evitar contratempos, em geral, utilizo-me do princípio do dano, cujo significado pode ser resumido no conhecido “o seu direito termina quando começa o do outro”.
Observo que só escrevi esse “lixo”, porque joguei no lixo o que havia escrito antes.
Melhor assim!