Existencialismo meu

Nenhuma existência terrena é mais importante do que o homem, são mais de cinco mil anos de historia, com grandes e pequenos acontecimentos e personagens nos quatro cantos do planeta terra. O homem inevitavelmente é o agente principal das sua cronicas e desventuras, mas, nesse protagonismo há uma coisa que merece atenção: uma meia duzia de homens detém tudo o que é bom e a maioria fica com as mazelas, até um dia.

Desde que o mundo é mundo essa meia duzia de agentes domina o restante que pela insignificância esmagadora não passa de número, sem nome, sem rosto, sem expressividade e sem voz.

É duro admitir eu faço parte dessa massa, desprezível, cujo o destino já esteja traçado por Deus, pelo acaso, pela sorte, pelas classes sociais ou pela escolhas erradas da vida, quem pode afirmar com certeza e exatidão.

Triste coisa é pertencer e permanecer nessa massa, onde estar reservado todo tipo de miséria e dor sem fim como também as muitas desgraças da vida. As dores aqui na base da piramide social são grandes e insuportáveis, sem alento, onde aceita-la em juízo perfeito é impossível, todos com um pouco de sanidade tentam sair daqui, mas a libertação nem sempre é possível. Por isso para se aceitar ou viver nesta base maldita muitos se utilizam de subterfúgio, outros se adaptam se tornando parte da maldição mazela, desgraçando mais e mais a vida, em todos os sentidos. Muitos tentam um lugar ao sol com alguns paradigmas; tais como religião, politica e ciência, é um verdadeiro Deus nos acuda.