COMO DÉJÀ VU

Meus psadelos outrora esquecidos

retornam-me novamente,

agora mais obstinados, mais enfurecidos

porém, meu espirito perdido, ainda encontra-se enfraquecido

desde que nos deixamos.

Oh, eu não posso superar o pesar,

... Juntar os pedaços e seguir em frente.

É o que todos dizem.

Isso talvez precise de mais tempo

ou até de alguma insanidade apaixonada,

para, por fim, sobreviver

as selvagens noites lá fora.

Essas palavras soam tão breves e repetidas,

esses sentimentos repentinos, tão constantes

atigem-me como déjà vu,

eu sei que já vivi isso antes,

talvez em um sonho dentro de outro sonho,

é tão estranho

mas é real,

e me arrepio,

e desmorono de novo.

Oh, preciso do seu toque,

do milagre das tuas mãos

sobre o meu aturdido rosto

queimando em lágrimas.

Esforço-me, mas é inútil

então enloqueço,

e me perco olhando o tempestuoso céu de novembro.

Oh amada, afague-me em seu colo novamente,

arrebata-me para próximo do seu afável espírito.

Tomb
Enviado por Tomb em 03/09/2016
Reeditado em 04/09/2016
Código do texto: T5749432
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.