Algo como uma confissão - Publicação há um ano no facebook...
Não posso alterar uma vírgula do escrito aqui, só lhe poderia acrescentar novos dados coisa que, certamente, não posso, não devo e não vou fazer.


 
Devo admitir que tenho sido amada, realmente, no decorrer da minha já longa vida, pelos seres que fazem parte dela, em mim, não e quase nunca e quase ninguém na realidade imediata dos dias. Cada um a seu modo, todos, de certo modo, são saudade em mim... Saudade... Amada, sim, mas em gostares que não cabem em manual qualquer e isso, mesmo seres um pouco diversos do comum como eu, costumam levar uma vida para compreender. Eu agradeço pelo afeto desses seres, alguns dos quais agiram às avessas do usual para me proteger, assim como eu tenho protegido presenças, vidas e segredos deles, desses seres perante os quais eu me curvo,neste aqui e agora. Curvo-me agora, que isso urge. Há quem não ficará sabendo desse meu curvar, aqui e agora. Não importa. O importante é esse meu gesto de fundo agradecimento, no qual eu digo que COMPREENDO. Eu sou um ser humano essencialmente SÓ, parece ser esse o meu DESTINO, talvez, ao menos nesta vida. Talvez. Se houver outras... Aproveito para também pedir PERDÃO a quem eu tenha feito sofrer e a quem, à minha revelia, certamente sem razões efetivamente objetivas, eu faça sofrer neste agora, neste tempo difícil como quase nenhuns, como já disse, nesta minha já longa vida.
Desculpem, amigos, por esta estranha escrita minha. Eu sou assim mesmo. ISSO, SE É UM TESTAMENTO, É SÓ UM TESTAMENTO AFETIVO. NINGUÉM SE ASSUSTE, POR FAVOR.