Desculpe o transtorno, preciso falar daquele amor

Começo este texto dizendo que, ao longo do mesmo uma, duas ou milhares de lágrimas podem escorrer em meu rosto, mas que eu espero que elas não escorram até meu coração.

Eu conheci ele - segundo o mesmo - numa daquelas mesinhas redondas ás quais todas as crianças sentam reunidas na pré-escola, 5 ou 6 anos e olhos completamente inocentes.

Eu desconheci ele aos 7 ou 8 anos, mudança de casa, de vida, de hábitos.

Engraçado é que, ao final de alguns ciclos o mundo se mostra uma roda gigante, mas nunca esqueça, rodas gigantes nem sempre são divertidas para todos.

Eu re-conheci ele aos 12 ou 13 anos, no fundo era velho numa perspectiva nova, pessoas, escola e casa.

Meu coração conheceu ele aos 13, e quando as mais belas palavras eram proferidas, ele - o coração - só queria conhecer aquele ser que parecia me amar tanto que transbordava tudo em mim. Por fim, desconheci ele aos 16, e hoje prometendo á mim mesmo não chorar desabo aqui em palavras.

Prefiro não continuar está historia e talvez esse texto se saia um dos meus piores. Espero nunca perde-los, tanto o texto quanto o amor. A segunda opção se torna impossível na situação que me vejo agora.

Talvez seja tolice acreditar que eu amei, que eu sei amar, afinal essas coisas não se sabem, se fazem.

Perspectiva nova, amor velho.

sarovisk
Enviado por sarovisk em 15/09/2016
Código do texto: T5762087
Classificação de conteúdo: seguro