O EU PILATOS

Veja alguem la fora virou um bicho e eu virginiano dou gritos e

corro sobre um curto circuito e me torno covarde.

Sou apenas um

movimento e não tenho a

esperança plantada naquele momento e espero enquanto eu um homem.

Já tive isso, pois existo e exposto

estou mandando as vezes a alma solitaria aos íons.<

eu mais um eu sem importância que o outro meu eu que chega ao seu destino.

Não tenho esperança plantada naquela versão da precisa paz,

pois não existe nada escondido em mim além de minutos e segundos.

Cheguei no meu tempo,

sem surpresas e se não houver em mim o meu eu quem sou?

Acaso em mim não há importância nas ações?<br>

Preciso de estar cheio de sol ou sou o outro lado deste mesmo sol?

Eu nem sou permitido e como a um cão ladro meu eu ladrão.

Já tive isso e tranquei os personagens de meus versos nas latrinas e ao menos vc não transa?<br>

Acabo eu com minha verdade sou apenas eu<br>

um problema aqui com minhas imperfeições?<br>

Eu ja bêbado cai com essas observações na sarjeta do pensamento e

vc vai vir depois do seu destino comprido mesmo que sem as flores desta Primavera desenhar nas árvores o seu eu em meu eu?

Eu estou preso ao seu eu e se não houver em mim além da vida o argumento não tenho margem ou calma nesta revelação niilista com os companheiros no dia da artilharia.

Eu sou mais eu não tenho que aprender nada disso e não consegui inverter meu tempo em meu eu.

Eu ja velho com nada de retorno a não ser que envenenado com o argumento do ócio óvulo meu pensar.

Fumo aqui deitado na ardósia fria e vejo a lua em mim e ja estive nisso e me fiz em tudo.

FRACASSO, PIRRAÇA DO DESTINO

Eu não vejo o fracasso como derrota, mas como uma mera pirraça do destino.