TUDO AMOR
Pedi tão pouco do "tudo" que disseste ter.
Não era muito, apenas o suficiente.
Queria que me olhasses nos olhos,
Que sentisses minha vida esvair-se
Conforme tua presença chegava...
Ceifador de vazios profundos.
Ó digno-do-amor-próprio...
Ensina-me a ser tão indiferente à dor.
Do todo que ainda existe aqui,
Eu sou o nada que teu "tudo" expulsou,
Admito.