Rastros

Quando o passado marca, o futuro até pode querer ir sem deixar nenhuma lembrança, mas ele ressuscita como quem não quer nada e insiste em bater nossa porta. Amanhecemos de pijama, o som da campainha, mas assusta que avisa e aí é chegado o momento de seguir, com aqueles rastros se apagando vagarosamente no instante dos nossos passos.

Borboleta ao vento
Enviado por Borboleta ao vento em 01/12/2016
Reeditado em 01/12/2016
Código do texto: T5840450
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