A ÁGUA SUBENTENDIDA

Por você, eu “lavo as minhas mãos”, e se “molha a mão” é a sina da propina.

Banhar o corpo inteiro, ou fazer a “lavagem de dinheiro”.

No mar profundo, no fundo do poço, ou na poça.

Está em cada pingo, ou na pinga.

No estado de neve é leve. Não tendo pena de nada, na enxurrada. Na religião é purificação.

Na guerra tem escassez, e em casa é preciso tem um tanque, para não ter guerra.

Na chuva está ao nosso lado, atingindo telhado e deixando tudo molhado.

Para a gramática é uma mulher. Nascemos de uma mulher e dentro dela.

Ela é bebida, e está em todas as bebidas.

O corpo precisa da sua associação para não ter desidratação.

É ponte para a vida, e está debaixo da ponte.

De gota em gota, poderá nos chatear a noite inteira com o barulho da pingueira.

É um elemento do zodíaco, mas há dúvida quanto ao seu signo: peixes ou aquário?

As máquinas precisam dela, principalmente a maq. De lavar.

É um encanto é magia, e na mágica da evaporação, some.

Assim na terra com no céu...Está no mar e em Marte.

Tem leito, tem lençóis, e até tem cama, e só o Cascão, dela reclama.

Ninguém gosta de banha, mas se ela nós banha, nos banhos é revigorante.

Tem vários estado, e é capital. O mundo fluvial movimenta o capital devido a ela.

As vezes nos engasgamos com ela, mas o pior é quem não sabe a força de que tem o seu reinado, e morre afogado.

menino caldas
Enviado por menino caldas em 08/12/2016
Reeditado em 09/12/2016
Código do texto: T5847649
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