Uma troca autorizada

E minha boca escorregou por entre tuas penas, e do teus lábios que se contraiam de prazer... deixas escorrer do teu corpo o mel a me fartar de prazer,

teu corpo tremia e minha boca, aos poucos descobria tua intimidade que tentava de mim esconder. De nada adiantava tua timidez diante da minha ousadia.

Neste momento eras minha e eu tirava de ti, tudo o quanto podias. Um suspiro ouvi e um grito de prazer se fez ouvir. O gozo chegava e eu saboreava aquele momento que acontecia que eu sempre esperei viver. Foi quando tuas pernas apertavam minha cabeça num ato repleto do mais intenso prazer. Senti que tu me puxavas querendo com este ato, que eu não parasse de deslizar minha língua dentro do teu ser. Me vi teu escravo. Adorei o que fazia e sem parar minhas caricias mais uma vez te levei ao ápice do prazer. Eu queria arrancar de ti, este estado de emoção, que parecia interminável. Eu consegui te levar mais uma vez ao gozo, e consegui. Em troca permitida, tu pegaste meu falo ainda rígido, e numa ação de desespero tentou me engolir. Era a troca das caricias que a nós devíamos. E assim nos permitimos um ato de amor com trocas de lambidas autorizadas.

Carlos Neves
Enviado por Carlos Neves em 11/01/2017
Reeditado em 11/01/2017
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