Meu querido, amigo, John!

Meu querido amigo, John!

Isso até pode parecer nome de filme, será que existe? Vou pesquisar no google. Mas esse título, vem me perseguindo há, alguns dias, por isso escrevo. Meu infinito amigo John, somos estrelas, nesse infinito céu!... Acordei aos solavancos, como se fora, o que não fosse. Como se estivesse atento e distraído, ao mesmo tempo. Escrevo por dias melhores, sem fome e sede. Com muita água e comida! Escrevo por dias estrelados e chuvosos, escrevo pelos dias. Os dias de CHUVA E VIDA!!! O que me atormenta e alucina. Pelos amores que deixei na curva dos caminhos, pelos beijos que não dei, pelas palavras que não disse, quando deveria dizer: TE AMO!!! "QUANTO ABANDONO"!!!... (Sinto nessa horas)!...Pelos caminhos que não os encontrei, pelo instante de agora. Escrevo senão morro. Não tenho medo de morrer de tédio , mas de acordar feito agora. Com esse instante de agora, na cabeça, feito Prece ou Mantra, me implorando de joelhos, escreva, tony: Sinto-me em um profundo laço, entre a Terra e o Abismo, como se os dois duelassem juntos e que voaremos atados, feito águia, depois de afilar o bico e as garras. Obedeço. Sinto-me num vazio tão distante de mim, que poucos me enxergo e nem quero espelho. Vejo-me dentro em mim. Artérias, veias, muitas veias, consumidas pelo tempo. Lembro-me da infância, foram tantas... E em tantos lugares, que perdi-me em mim. Mas, o que está perdido, passou e nem tento alcançá-lo. Tentei, mas não consigo. Esteve em meu umbigo, longe de mim. Será que alcanço?... Será que amo? Pergunto e respondo: Não sei!... Amo cada letra que escrevo e rabisco que faço. E que disso faço, a razão da minha vida e ser. Esse ser que me completa e que amo tanto. Só espero respeito e outras divindades que comigo desavim... Meu amigo John! Onde estás que não te mereço? Pago alto preço porque comigo me desavim em outras galáxias, em outros planos. Sou o abstrato-absurdo do contrário, o contrário do contrário do absurdo. Mas sou transparente feito água caída da fonte. As vezes penso que não sou eu, quem escrevo esses versos e ao mesmo tempo, me encaixo perfeitamente nessas pequenas letras. Estou no Olimpo, onde não existem dores, muito menos inveja. Onde tudo existe e nada ao mesmo tempo. Silêncio de"Vida e Morte", basta respirar que sinto.... Descubro cores no Silêncio que abranda meu peito e alma. Vou caminhando devagar, tenho medo do tropeço. Caí tantas vezes na vida e tantas vezes, levantei-me sozinho, que mal pude acreditar. Fui aos solavancos, por estradas desconhecidas, mas sempre mirando o bico da águia. Você pode imaginar, o que pensara que era lenda?... Escrevo para VOCÊ, acredite, nem sei porque escrevo para você, que vive feito eu, no isolamento das estrelas e somos Céu e Terra. E o mais será que somos? Não sei... Talvez, um monte de galáxias sem rumo, redemoinhos no espaço, ou lixo sem fumaça, esfumaçado no lixo. Escrevo no escuro, a luz apaga e acende. O cachorro que tinha fome, saciou seu desejo e EU? "Morro de Desejos"!!! Sei que somos, nem sei o que!... Nesse universo que nos deu o dom da palavra, para dizermos um "até logo", ou dizermos para sempre adeus... Ou morrermos ébrios, em uma esquina qualquer... Estou entre o vazio e um cachorro que me abana o rabo. Meus corpo todo dói, feito perfume de trem descarrilado que passou por cima e vomito palavras. Ascendeu agora, a luz apagada, quando digitava à meia-lua do abtjour... Fui ao banheiro e eram tantos pensamentos a lhe dizer, que perdi-me nesse encontro, estou na encruzilhada. Faria pautas e mais pautas, dos meus pensamentos vãos. Mas nada mais cabe em mim, feito um copo vazio, estou transbordando, John... Transbordando numa única palavra, chamada AMOR.

Tony Bahi@.

Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 11/01/2017
Reeditado em 11/01/2017
Código do texto: T5878869
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.