A poesia que não há
 (in memoriam de uma certa...melhor dizendo, de uma muito incerta Zuleika)



A Poesia que não há
me acena de muito longe
como quem diz:
" Espera por mim,eu volto".
E eu lhe respondo:
"Poesia, eu já não sei esperar
os labirintos já nome não têm
nem silêncios...
Nomes... silêncios...
para o quê os teria?
Para quê?"




"The Empire of Light", René Magritte.