OLHAR DE NEVOA

Há olhares nebulosos,

Olhares nefastos,

Há olhares suntuosos,

De fatos.

Olhares alegres

Seduzentes,

Do tipo olharres de tigres,

Atraentes.

Um desses olhares,

De repente me pegou...

Mas, me pareceu fugares,

Cessou.

Diziam tudo,

TRansmitiam sorriso,

Sobretudo,

Paraiso.

Olhar de tarde...

De noite iluminada,

Prometiam saudade,

Olhar de coisa mandada.

Mas, de repente, cerrou-se,

Não era o olhar que eu queria,

Tudo findou-se,

era so um olhar fantasia.

Um olhar te tenue desejo,

Parecia de uma ave que voa...

Atento, sano, insano, quase um beijo,

Mas se foi, no vácuo de numa nevoa.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 28/03/2017
Reeditado em 28/03/2017
Código do texto: T5954531
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