Dissabor afável

Tomando proveito do meu estado inebriado

Pensando que eu não compreendo, que eu não estou preparado

Proferindo calúnias fazendo parecer elogios

Me irrita perceber o veneno que escorre atras dos seus risos

Sem conhecer de verdade o que se passa na minha mente

Você pensa saber que existe em mim uma vontade latente

Não tem noção do ridículo que esta a passar

Ao se expor desse jeito, se mostra cada vez mais vulgar

O desejo no seu olhar não condiz com meu paladar

Não vejo futuro pertinente, portando não irei te incluir no meu presente

Pois já estou farto de futilidade, não quero mais brincadeiras, estou em busca da verdade

Não soma nem multiplica, sua presença nada significa

Henrique Gellerth
Enviado por Henrique Gellerth em 01/04/2017
Código do texto: T5958276
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