Dissabor afável
Tomando proveito do meu estado inebriado
Pensando que eu não compreendo, que eu não estou preparado
Proferindo calúnias fazendo parecer elogios
Me irrita perceber o veneno que escorre atras dos seus risos
Sem conhecer de verdade o que se passa na minha mente
Você pensa saber que existe em mim uma vontade latente
Não tem noção do ridículo que esta a passar
Ao se expor desse jeito, se mostra cada vez mais vulgar
O desejo no seu olhar não condiz com meu paladar
Não vejo futuro pertinente, portando não irei te incluir no meu presente
Pois já estou farto de futilidade, não quero mais brincadeiras, estou em busca da verdade
Não soma nem multiplica, sua presença nada significa