Um banquete inesperado
Pense que icônico seria
Um banquete ou histeria
Tal que envolvesse Bukowski e Madre Teresa
Hitler e Casanova
Só de imaginar
Temos a prova
Do que teremos à mesa
Com esta nova
Tenho de sobra
Mais loucuras a contar
Prepare-se para o que virá
Veio o Nietzche
Chegou o Sócrates
Mas se falarmos em dotes
Não esqueçamos a Cleópatra
Toda majestosa
Procurando qualquer idólatra
Com seu belo penteado e vozeirão
Chegou Elvis
Encantando com paixão
Em seguida Charles Manson
Sociopata icônico
Com seu jeito antagônico
Nada afim de redenção
E finalmente ele
O mestre dos mestres
Fazendo ali
Ninguém sabe
Mas todo ilustre
Veio Jesus
Este mesmo
O que morreu na cruz
Para fechar o banquete
Ou diria desastre
Mas como seria
Digo logo
Que Assim sucederia
Espere só
Abra a mente eu rogo
O Charles Bukowski
Faria um comentário
Sobre as curvas da Madre
Que dispararia
Meu Deus
Perdão pelo comentário
Mas este cara é muito otário
Hitler o terrível
Para Casanova com desejo olharia
E o sedutor não aguentaria
Tentando sair dali
Com agonia
Mas homem culto que é
Não apenas mulherengo
Mas intelectual
E admirável homem de fé
Ficaria encantado
Deleitado com o debate
Entre Nietzche e Sócrates
Sobre divindades ou verdades
Quantas disparidades e futilidades até
Cleópatra com seu charme e dom
Paquerando Elvis
Homem bom e do tom
Mas nem ele nem ligou
Na verdade
Nem reparou
Pois morrendo de medo estava
De Manson que o olhava
Com sagacidade no olhar
E um sorriso de matar
Que o seu sangue congelava
E Jesus estava ali
Horrorizado com a cena
Sentindo pena e declarando
Que estou fazendo aqui
Mais parece uma arena
E mais um expectador estava lá
Ninguém tão importante
Apenas para registrar
As loucuras dessa reunião
Esta bagunça de inserção e paixão
De alienação e baixo calão
E este era eu
Com brilho nos olhos imaginando
Que sorte eu tenho
Pois quem poderia imaginar
Um banquete como este
Com tantos ícones no mesmo lugar
Estaria comendo pipoca
Registrando no celular
Com um brilho no olhar