Economia comportamental e o contragosto à tendência

Talvez estejamos em tempo de iniciar um processo de transgressão do estágio fetal da consciência, deixando velhos hábitos de entendimento e de julgamento para um passado do qual nos sobram questionamentos, sem no entanto termos apresentarmos honestidade estrutural de respostas. Ainda ontem eu refletia sobre algumas leituras de economia comportamental e foi somente no momento em que o meu pensamento se afastava do choque de obviedade, fazendo ligações com estudos paralelos de psicologia prática que me vi como outro questionador de perfís, de uma forma isolada, refletindo o processo de tendência. Ou seja, assegurado da certeza de um lado prevalescente sobre o outro, conduzia eu mais tendência a encontrar achados para legitimar meu apego do que razão para questionar cada um dos vários fundamentos que estavam escondidos em quaisquer vieses inseridos na trama.

Hoje de manhã, uma pergunta me acomodou muito em relação a este princípio (princípio racional Cartesiano), que embora com um pouco menos de quatro séculos, ainda é esmiuçado e posto à prova na academia francesa. Pasme, se o discurso de legitimação pode ser cogitado como força impulsionadora da racionalidade humana, não somente as fracas paredes dos testes de QI se rompem, como também toda a ideia de obviedade que cerceia a conduta dos homens em seu tempo.

Quero chegar no ponto em que se a estrutura da mente humana se força à formulação de competências discursivas e neste movimento ela progride, então todo o processo organizacional deve por honestidade passar por avaliação condicional, não com tendência a criar outro muro ou outra espécie de fundamentalidade principiológica, mas para atrito paradoxal. Faz seguir a regra do desenvolvimento das capacidades racionais em prol do discurso de combate e vai de encontro com o princípio desta ciencia da economia comportamental que sentencia-nos a outros campos de aproximação com a criticidade.

Com relação à pergunta, se eu sou contra ou a favor do Lula, digo que se parto do pressuposto da parcialidade, nenhuma honestidade haverá de ser cunhada. Sempre que eu me posiciono contra e dialogo com o fim de encontrar discursos que reforcem a minha opinião, tal como fazem os caluniadores, fica muito mais aparente que ser contra uma pessoa ou dar valia à personificação que é atribuída a esta pessoa, já é a própria desonestidade encontrada na tendência. Da mesma forma acontece com a ideia de ser a favor do sujeito, onde eu depositaria o princípio vadio da fé em desmerecimento do meu caráter, reforçaria o mesmo erro de juízo, com prejuízo da tolerância.