O Romantismo não acabou.
O Garoto teimava em afirmar:
_ O Romantismo acabou!
Lia artigos, opiniões, analisava fatos e pessoas. Concluía mais uma vez: "o romantismo acabou".
Não havia satisfação nessa constatação que fizera. Em seus olhos que tentavam ser imperceptíveis, brilhava o desejo de vivenciar momentos de romantismo e mistério.
O Romantismo não acabou. Ele vive em um simples momento, em um olhar, em um diálogo aparentemente casual.
O Garoto ama a liberdade, vive o momento das experiências várias e das aventuras. Mas em meio a esse sentimento livre, sabe que existe um romântico desprendido, que deseja mesclar aventura, prazer e poesia.
Afinal, romantismo nunca foi antônimo de liberdade. É na liberdade que mora o romantismo mais efervescente e encantador