O que seria a morte?

Parei por um instante pra entender a morte, e vi que ela chega sem avisar, sem te ouvir, sem respeitar os teus planos e sonhos, chega e consome a tua vida, deixando evidente que não vê cor, raça, religião ou condição social.

A morte grita no silencio profundo, sabe ser escura em meio a tantas luzes. Não tem passado, presente e futuro, não vive outono, primavera, inverno ou verão, não tem maguas, orgulho ou solidão.

É invisivel, cega, surda e muda.

Nem fede nem cheira, tem tantas caras e tantos jeitos, mas eu vejo a morte como uma senhora debilitada, decepcionada, exausta e experiente, de pés rachados, sem rosto, sem expressão, não carrega uma foice, vassora ou vara de condão, mas sim um relogio com tempo diferente do nosso, que disperta pra cada um de nós varias vezes, como alerta, não para te acordar mais sim para adiar o teu sono e faze-lo eterno. Essa senhora me trás medo, nunca gostei dela, mas é preciso acolhe-la mesmo sendo tão dificil, porque mais cedo ou mais tarde ela vai chegar, ligar o dispertador sem te avisar ate quando vai estar acordado, vai bater na porta e vai ter que entrar, o teu dinheiro não vai impedir, ela nada sente, não da pra fugir nem dela esquivar.

Mas enquanto ela não vêm aproveita e vai construido essa casa, que alguns chamam de coração.

Como vc imagina que seja a morte ?

Diego Meira.

Diego Meira
Enviado por Diego Meira em 17/06/2017
Código do texto: T6029642
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