Ôh saudade!

E para onde foi, toda aquela autoestima?

Se decepções ensinam, cansei de aprender. Eu nunca estive tão destruída em toda a minha vida. O engraçado é que quando eu era criança eu sonhava em crescer, agora que eu cresci, eu sonho em morrer. Eu descobri que não há como fugir de algo que está dentro de mim. Parece que o universo está me testando pra ver até onde eu aguento. Hoje eu sei que há maneiras de morrer, meu coração ainda bate e meu corpo ainda respira, porém eu não estou viva. Queria eu ter autocontrole sobre os meus PENSAMENTOS. Eu tento não chorar, mas eu olho para trás e vejo que o presente está sendo difícil ficar sem você. Já faz um tempo que você se foi e têm o mesmo tempo que eu não sei mais viver. Ainda espero te ver chegar, ouvir os teus conselhos e abraçar te. Eu ainda não consigo entender o porquê que te perdi. Uma doença miserável entrou na sua vida sem pedi autorização e te levou embora e eu nem tive a oportunidade de me despedir de ti, perdoe-me Tia.

Com amor e carinho, Alline.