Meu outro EU

É de madrugada e eu estou vagando em meio a uma Avenida.

Estou só.

Como vim parar aqui?

Eu preciso de ar para pensar, mas pensar em quê, na vida?

A vida é cruel, quanto mais tenta concertá-la, mais as coisas saem dos eixos.

Eu não estou em uma Avenida, eu sou a Avenida!

Olhem para mim!

Os carros passam tão rápido, é tão perigoso... tão excitante.

Mas então tudo para, mas sei que a avenida está a 100 km.

A euforia passa e eu volto ser a outra que preferem.

A liberdadeque desfrutada com essa outra eu, não existe...

Um fantoche dos bons costumes e regras que me são impostas.

Então, volto a ser sufocada pelo ar que me rodeia.

Rafaela Cantor.

20 jun 2017

Rafaela Cantor
Enviado por Rafaela Cantor em 22/06/2017
Código do texto: T6034379
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