A CRISE HUMANA

“A falta de ética é o grande problema da atualidade. Nunca se desejou tanto por ver pessoas probas e honestas. Em meio a tanta brincadeira, a coisa já ficou assustadora, séria o suficiente, o que exige uma postura dos que ainda persistem no caminho da honestidade.

Já dizia o sábio Salomão que, “o bom nome vale mais que mil riquezas”, acredita-se que já prevendo esta dura realidade destes dias,a venda de si mesmo entre as pessoas, quem não se vende por pouco, se vende por maior preço. As pessoas estão quantificadas, vendidas, e perderam, o mínimo de pudor, valor, a própria dignidade. E o pior, estão confortáveis com isso.

Não há problema em agir de forma corrupta, já que todos fazem. Perdeu-se a in-te-gri-da-de. Tem gente que nem mais utiliza esta palavra, pior agir conforme ela. Num país dos jeitinhos não há lugar para pessoas honestas aqui.

A ética, assim como nos tempos passados continua a ser um tema, assunto atualíssimo, uma necessidade humana premente. A sua falta ou mesmo a desistência em vivê-la traz este cenário de ridicularidades e mesmice, estagnação e descrença nas instituições e nas pessoas.

É raro confiar em alguém, leis são feitas e são burladas pelo sistema que não contribui para a sua correta aplicação. As pessoas se acostumaram com este estado de venda de si mesmos, parecendo que, quem não agir assim não será tolerado entre estes.

Triste realidade, dura contemporaneidade. Parece até que não se desenvolveu, não se civilizou. Porque falar em ética, numa ideia de desenvolvimento, presume-se falar também em civilidade, em crescimento das ideias e das próprias práticas... Eis o grande dilema: a falta de ética, a desonestidade imperando, a brincadeira comumente feita, já cheirando mal, de forma insuportável para quem tenta ser apenas como todos deveriam, honestos, contentados com o que se tem sem desejar o que é alheio. Ser apenas integro, digno, honesto, probo, HU-MA-NO”.

DACDJ
Enviado por DACDJ em 28/06/2017
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