A AMOR NÃO TEM ESQUECIMENTO

Meia-noite vai passar um filme na minha cabeça, onde todas as estrelas se acendem e brilham como um sonho eterno guardado pela lembrança de cada gesto escrito e sentido pela emoção da minha vida, como um sonho quente. Um estalo, o primeiro beijo cedo acordado, o gosto misturado, de todas as lembranças demoradas. Onde sou a boca, o que vem em cima, a falta, o esquecimento, de que nunca tinha amado tanto quando estava ao seu lado. Que suas mãos pequenas são poemas, seu corpo desnudo tocado, que volta no perfume da aquelas horas, em que me pertencia, pelo fogo da saudade que sentia. E quando estavas a sós, era só um encontro involuntário que despedia. De tocar toda a vontade sobre a condição de sonhar que provinha.

De Fernando Henrique Santos Sanches - Poeta das Almas

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 15/07/2017
Reeditado em 02/05/2018
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