"Ébrio sentido"
Ébrio sentido devora minha calma, corrompe meu juízo e me concede o gozo pleno.
Desmistifica-me, revestindo minha aura com seu êxtase, demasiado furor!
Alucina-me, recobrando-me a sobriedade com sua onipotente postura.
Homem, senhor dos meus impulsos e imperador dos meus desejos, aflora-te em mim: porto seguro!
Tempestuosa brisa que concede lugar ao total devaneio, divagar em corpo, purificando-me no incauto “menino”.