Fiz as pazes comigo.
É.
Chegou o momento.
Me encarei de frente, sem tremer e sem pestanejar (Tarefa difícil pra mim).
Eu disse pra mim que não irei mais fugir (Até então, minha especialidade). Eu me convenci que sou livre para ser o que quero ser (Quero ser tanta coisa). Me contei que devo ser responsável e também posso acrescentar loucura aos meus dias (Mal posso esperar!). Eu me autorizei, às vezes, fraquejar; chorar; dar um grito pra aliviar. E que as lágrimas que provavelmente caírem, levem toda a negatividade que insista em ficar.
Sabe aqueles medos?
Estão nas suas mãos; segure-os bem forte...agora esmague-os e caso eles escapem, seja rápida! Dá tempo de pisotear.
E a tristeza?
Sim. Ela virá. Eu me pedi pra nunca deixá-la ficar por muito tempo, pois ela é folgada e de mansinho quer fazer morada no seu ser.
Sabe o amor?
Comemore. Ele já está aí em você, bem pertinho... Basta que portas e janelas estejam sempre abertas, porque ele gosta mesmo é de espalhar-se.
Me prometi que minhas portas e janelas ficarão escancaradas e que vou usar muito esse amor, em todas as minhas atitudes, mesmo que às vezes pareça não fazer diferença. Acredite, por mais sutil que seja, sempre fará diferença. Ele é leve. O amor é carícia no corpo e na alma.
Importante saber também que ás vezes vou doar mais amor do que vou receber e claro, haverá vezes que vou receber mais do que poderei doar. E tudo bem. Siga.
Não me escondi nada. Gritei algumas coisas que eu precisava ouvir.
É.
Fiz as pazes comigo.