Eu

Quem sou eu?

Corpo de carne pensante

Troca de energia

Ordem à partir do caos

Resultado de transformações

Criador de minha própria conduta

Moldando meus próprios pendores com bases múltiplas de experiências

Definidor do louvável e do reprovável

E enquanto tudo isso; nada

Um ponto em tela preta

Criador de filosofias frívolas

Hipócrita, condenando a própria indolência

Um espelho quebrado

Condenando a própria natureza

Natureza essa, desconhecida e destrutiva

Estudante do que é à mim intrínseco

Reprovador do que é descoberto

Criador do caos e consumidor do mesmo

Incontrolável

Aprazível, desprezível

Compreensível, mesquinho

Criador, destruidor

Filósofo, ignorante

Carrasco dos semelhantes

Deus do próprio mundo

Cabal, mal feito.

Em tudo oque há; supérfluo

Diante de meus olhos, crio tudo oque há, oque vejo

E pelo mesmo, tenho nojo e repudio

Gestante de uma criatura horrenda,

Com olhos que tudo vêem

Consciência que tudo julga.

Nicolas M Cunha
Enviado por Nicolas M Cunha em 17/08/2017
Reeditado em 17/08/2017
Código do texto: T6086838
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