Uma vez na vida,os pingos nos is


 
        Uma vez nesta vida quero por os pingos nos is: Nada almejo mais, há muito, da tal 'felicidade', palavra há tempos fora do meu dicionário. Só há, efetivamente, duas maneiras de eu encontrar algum nível de verdadeira, ainda que efêmera, satisfação existencial: Poder, de vez em quando, ficar um pouco sozinha aqui, sozinha de verdade, de verdade mesmo; a segunda maneira seria eu poder estar sozinha, às vezes, fora daqui. Bem... não consigo nem sair do prédio sozinha, então... só acompanhada, e isso, melhor nem me estender muito sobre o tema. Não é que eu não goste de sair e de estar com as pessoas: o duro, o infernal da vida é não ter outra opção... não ter outra escolha... sem contar que as pessoas não têm que estar à disposição da 'dondoca' aqui. Todas, sem exceção, têm seus próprios mundos, alguns dos quais com problemas de enorme envergadura para serem enfrentados. E eu... Bem... sou apenas aquela que paga as contas... Que tem pago as contas... também no sentido metafórico... Ainda bem... Ainda bem... Que o Deus me proteja para que eu consiga sempre pagá-las... até o fim. Amém! Amém! O mais... devaneio, apenas. O mais... Utopia... e as utopias estão todas mortas ou in extremis.

Boa noite, amigos.



 
 
Das Zuleikas que conheci resta a triste bailarina que nunca mais pode dançar: essa que não tem meu rosto.