Estranheza

Mãos que não tecem, pois doem e adormecem.

As pernas não obedecem e os pés já fenecem.

É o meio do caminho.

Outros olhos que vêem não entendem esta mente presente nesse corpo tão pouco.

nimo abate outra mente confronta a minha e vejo meu discurso experienciado por outros e, eu não consigo ver a memória a morte de quem viajou e também o desejo de viajar e não morrer. Muita exposição mas a memória contemporânea é fraca parece uma troca passa a conhecer mais e a esquecer, conhecer mais e doer mais, doer e não se esquecer da dor.

O tempo não passa rápido nem devagar e com o seu passar o que muda a noção de passado o tempo e o momento eternizado na alma e a mente acelera não fixa nem data de festa e no corpo as marcas do efeito do tempo cicatrizes e datas de validades.

Estranheza.

Nígia Soares
Enviado por Nígia Soares em 12/09/2017
Código do texto: T6112025
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