O suave veneno do amor

Tu mordestes a maçã.

Não há nada que eu possa fazer por ti.

Saibas que em teu nome arrancaria, com minhas próprias mãos, este pedaço de fruto proibido que agora habita dentro de ti.

Para assim contemplar aquele teu sublime sorriso outra vez.

Que o tempo o cure dessa doença, de suave veneno.

Que o tempo te traga paz de espírito.

Que tu compreendas que o medo sempre sabe teu segredo, portanto não ouse fugir.

Que a vida te ensine que ela jamais erra.

Eu nada posso fazer, meu amigo.

Oferecer-te (humildemente) minhas palavras amigas?

Pois bem.

Que elas sejam como o conforto do nosso abraço.

Que saudades de um tempo atrás. Era mais simples sorrir.

''E ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez...''

Chana de Moura
Enviado por Chana de Moura em 17/08/2007
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