O CORRE-CORRE DA VIDA...
O corre-corre hostil
Em desatino vil
Sufoca e faz calar-se,
E se tem que se sentar
Na beira do caminho
Em lugar sem espinhos...
E preocupa-se o tempo todo
Por se passar de sutil tolo
Saber se tolerar se necessita,
Muitos dissabores se evitam
Ao se agir com calma e sabedoria,
Então, que não se chore e sorria...
Os anos passam rapidinho,
Acompanham a pressa tal
Usada nas horas e dias vindos,
E, quando se pára e se pensa,
Se esqueceu da recompensa,
O saber viver e ser feliz...
Se necessita de se correr, mas,
Uma corrida feita de planejo bom,
O que importa é se correr coeso,
De que correr sóbrio se pode,
Que certeza se tem de que, em
Se correr por se correr não tem sentido...
Se tem que ter objetivos e planos,
E que se abula o pensar tirano
De que o corre-corre pela vida
Se conduz a um viver vazio,
Por isso, se corra e se corra,
Sem puxar o freio de mão...
E que se viva a vida, ora, ora,
Assim sentir-se a felicidade
Em cada sorriso vindo ao rosto,
Se espera de que se deixe de
Se correr desatinadamente
Nas horas e dias que se tenha...
O MAIS IMPORTANTE,
QUE SE SEJA FELIZ...