Cores, sabores ou falta deles

"Parcas cores as que envolvem a paisagem do amanhecer do triste vivente, sem sabor, sem apetite... Eis que vem o outro, tudo assume outra tonalidade, as diferenças fazem novas percepções serem despertadas, repare que exite até um céu e não só um purgar diário... Vem a falta alheia e devolve triste a seu vazio, antes apenas tristeza, agora tristeza e solidão ao se dar conta que não é só em ser só... Mas vem o amanhã... E que o triste o contemple, e o fazendo mude seu enredo e nome para resiliente... Mas só será esperança se não esperar, mas fizer, do seu hoje, do outro e de sua vida a mudança que anseia ser... Molhar os pés nunca levou qualquer que seja triste ou resiliente a lugares profundos, sofremos de traumatismos cranianos por mergulhar em seres rasos... Mas não podemos perder o desejo de nadar, o profundo, o alto, o secreto guarda o diferente, o acima do comum, não é para todos, não sou todos..." A. Lucas (divagações)