Lou[cura!]

Efêmera criação,

Surge em momentos ácidos

Fugindo dos labirintos etílicos

Um verdadeiro escárnio mental.

É o combustível dos povos errantes

Não habita gente sem sal

Sua dor não é do ferimento

É de errar até parecer normal.

No silêncio, sua voz ganha luz

Um sussurrar ensurdecedor.

Sem usar de falsa lucidez

Acredite! Uma mente sem censura,

É aquela que saboreia sua própria loucura.

Ânderson Gonçalves Vasconcelos
Enviado por Ânderson Gonçalves Vasconcelos em 25/10/2017
Reeditado em 25/10/2017
Código do texto: T6152442
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