Desejo pagão

Nas minhas mãos vejo o futuro

Um presente do tempo

Que mancha meus dedos com pó

Preservando o desejo profundo

De preterir o passado

Afogando os erros em nós.

Deleite de arquitetura

Concebendo um querer sem clausura,

Não é torpeza nem profanação

Delinear destinos,

É a ambição de qualquer pagão.

Ânderson Gonçalves Vasconcelos
Enviado por Ânderson Gonçalves Vasconcelos em 26/10/2017
Reeditado em 26/10/2017
Código do texto: T6153357
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