Barragens




As pedras que caem na água somem
E nem lhe causa dor,
Tem coisas que não abalam.
Antes se fecharmos os nossos olhos,
Traz à nossa memória uma sensação
de infância, da pureza que dela restou.
Belas memórias,
Trazendo as pastagens, flores selvagens,
As águas, as barragens,
As plantações, de milho, e de algodão
Banhadas pelos riachos,
Rios de esquecimento às vezes se misturam.
Quando jogar as suas pedras
Jogue-as feito as crianças, que brincam
sem maldade em seu coração.

_ Liduina do Nascimento


 
Enviado por Liduina do Nascimento em 02/11/2017
Reeditado em 02/11/2017
Código do texto: T6159887
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