Asas! para que?

Para que asas? eu tenho a liberdade.

Para que asas e a liberdade? eu tenho o horizonte.

Porque prender-me! se eu sou livre! ah não? então tente.

Nada me impedirá de voar, mesmo que me tranque em uma gaiola.

Sou livre e viajarei aos lugares mais escondidos que pensares

Viajarei nos segredos de uma donzela, beijarei a flor mais singela

do jardim de um quartel sem ser notado. Voarei ao infinito do pensamento

mais fino que houver, para torna-lo um eu. Serei eu enquanto estou sem dono, sem razão, sou eu a imaginação.

Eneude Barra Verde
Enviado por Eneude Barra Verde em 27/12/2017
Reeditado em 19/01/2018
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