Esse mundo inóspito em que vivemos

Em uma terra inóspita, infames são os que se doam as pessoas e nobres são os que carregam o troféu da improbidade, esses, levam consigo a essência do mal, emanam um olor putrefacto, e com isso contrariam o amor, o qual está se extinguindo a cada tropeço grotesco da humanidade. Pessoas que fazem o que lhe convém, assassinam as flores que ainda nem se quer floresceram, vão direto na raiz, dilaceram a semente e matam de vez o vergel que raramente crescem em campos de bondade.

Humanos, corroem a benignidade, rompem a tênue do afável sentimento e costuram a vanglória em suas vestes pintadas de detritos irracionais. A vaidade de ser apenas para ser, não relacionam a estirpe aos seus planos, é cada qual por si e sobreviva se puder.

Ausentes do altruísmo mais belo, fingem fazer e borram em suas fisionomias a mais escancarada cara de pau, tripudiam a destruição trivial, o mal é moeda para troco, até quando fazemos o bem.

Involução da espécie, humanos sem pudores e apinhados de desamores, insólitos de raciocínio, famigerados por genocídios culturais, étnicos, sociais e um tanto de "ais".

Andamos para um penhasco, por desesperanças extremas, não cremos mais em uma salvação para a orbe terrestre e por tudo que se encontra nela, vamos de mal a pior, sofremos calados, matamos rindo, sufocamos outrem com nossas mãos sujas de sangue, batemos em injustiças como se fôssemos justos, arrancamos do peito o carinho e o amor e decidimos ser quem somos por escolhas mesquinhas.

Necessitamos da fé, de crer verdadeiramente em Deus, de segui-lO...

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 12/01/2018
Reeditado em 12/01/2018
Código do texto: T6224096
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