Deus e o futebol...

Acompanhando a Copa São Paulo Junior.

Quando jogava futebol e já faz um bom tempo, os

atletas ao entrar em campo e a maioria católicos, se

benziam fazendo o sinal da cruz, sendo essa a intenção

de se proteger de algum dano físico, ou seja para evitar

que se machucasse. Nesta época no começo da década

de sessenta outras religiões não aceitavam bem como

esporte de integração o futebol proibindo seus fiéis.

Hoje é uma loucura e não consigo entender.

Com 128 equipes mais de três mil atletas e com

unanimidade, eles se ajoelham, levantam as mãos para

o céu desde que entram em campo, jogando, cada chute

ao gol, para a lateral, em uma jogada eficaz ou não fazem

o sinal da cruz e imploram ao seu deus, que os ajude na

"vitória" pessoal ou coletiva, mesmo assim com esse espírito

explicito e religioso eles xingam, praguejam, brigam entre

eles com os adversários e na hora do gol soltam palavrões

e continuam dizendo palavrões até nas entrevistas.

Mas o mais surreal é na hora da decisão por pênaltis.

Os dois times ficam perfilados de joelhos no centro do

campo rezando abraçados pedindo a deus por "vitória" de

seu time. Neste dilema deixado para deus resolver na certa

o campeonato terminaria empatado.

No inicio do mundo unica coisa redonda que deus colocou

em jogo foi a "maçã" e deu no que deu.

Como digo aos meus alunos, hoje sendo treinador social,

a conquista da vitória vem por competência de cada um

aliado ao coletivo, e deixe a parte espiritual como

individualidade, não no esporte, seguindo moda.

Novaes Viva Mocidade
Enviado por Novaes Viva Mocidade em 16/01/2018
Código do texto: T6227774
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