A FRAGILIDADE/FUGACIDADE SENTIMENTAL

"Percebe-se o quanto o ser humano é vulnerável no que se refere aos relacionamentos. Hoje, as relações sentimentais são rapidamente formadas, mas não são facilmente dissolvidas. No início ama-se demais e, os dias se passam, e parece que o “amor” só aumenta, mesmo que existam tapas e beijos faz parte do momento. Mas quem liga? Quem nunca levou um tapinha por amor? Vale a pena. O tempo passa e, de maneira breve, sem mesmo perceber, não se consegue viver sem ele (ela). A paixão formada não se sabe como e quando, agora transformou-se num amor arrebatador e eterno. É quando um deles começa a perceber o desvalor daquela relação e pretende terminar. Mas se esquece que está preso ao outro, posto que um deles não o (a) deixará ir.

Um não aguenta mais aquela vida e pretende voar, sente-se sem liberdade e, conversa, tenta terminar, mas alguém resiste ao fim do contrato não o deixando viver só.

E, às vezes, mesmo com intervenção familiar ou quiçá do Judiciário, a relação não se exaure. Parece que se tornara doentia e frágil e não será encerrada através de um simples olhar como se formou.

Infelizmente só agora alguém se deu conta que agiu de forma precipitada e cedeu muito rápido sem, ao menos, conhecer sobre o outro.

As pessoas, na verdade, não se dão conta que, ao se tratar dos sentimentos mexe-se com a área mais sensível do ser humano, a qual pode levá-lo a loucura, insanidade.

Por isso aumentam-se os casos de depressão, solidão, paixão e crimes passionais na atualidade. Posto que as pessoas se atrelem umas as outras de forma que não conseguem viver sem elas, a ponto de cometer os mais diversos delírios por “amor”."