Versos lentos

Tenho observado ao canto de minha sala de trabalho, em meio a tantos papeis, alguns em especial: são alguns versos que, lentamente venho datilografando! Sim, datilografando em meio às demais tecnologias ditas tão avançadas! Na vagarosidade com que venho escrevendo "As paisagens e o Poeta: um livro para espíritos livres, humanos, sensíveis", tenho refletido sobre a ação de datilografar ou mesmo escrever à mão um poema, um comentário, uma crônica! Cada palavra me sai pensada e impressa por meus dedos em um tempo que não existe mais, porém faço questão de me cercar destas coisas: um caderno de anotações Moleskine, companheiro de viagens e reuniões tediosas; minha bico de pena e meu nanquim que às vezes acompanham alguma baforada de cachimbo; minha máquina de escrever; minhas agendas de anos anteriores (que há mais de 10 anos coleciono, somando diversos momentos de minha vida!). Sou, de fato, um homem (que sobrevive ao) no tempo!

Heródoto Poeta
Enviado por Heródoto Poeta em 16/02/2018
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