Há pouco
Faz uns minutos, indo para o trabalho, curiosamente pensando sobre muitos amigos meus, de meu passado, comecei a lembrar de uma letra cantada por Osvaldo Montenegro: quantos deles sobraram e ainda hoje tomam meu cotidiano? Assustei-me com o hediondo zero que gritou em minha memória. Hoje, os que me cercam não estão comigo há mais de dez anos. os mais próximos do convívio, menos tempo ainda!
De repente arrebatou-me um sentimento de tristeza e me vi despedaçado e, no passado com os amigos, em cada ano, um pedaço meu ficou para trás! è impressionante como nos desconstruímos com o passar do tempo ao mesmo tempo que no presente buscamos erigir-nos em pau-a-pique, numa frágil estrutura a desmoronar.
Como sempre...o pensamento faz-se em lapsos.