DIAS DE HOJE

A situação do homem moderno, olhando desconfortavelmente para o mundo que herdou, reclamado por provocações cotidianas que desequilibram sua programação e maturidade, corrompido por uma faculdade desenvolvida na razão que rejeita as ilusões básicas da história e religião em acolhimento de uma realidade imediatista de artificialidade, simulação, inquietação, despersonalização, ansiedade, alienação, vazio existencial e aniquilação.

Atualmente, à beira de uma transformação global, testemunhamos a propagação e a adoção do idioma inglês como início de uma linguagem planetária, cada vez mais servindo como língua franca dos negócios e linguagem cultural, além de sua proeminência nas áreas da navegação, diplomacia, medicina, computação e educação; a internet, como um sistema global de comunicação; a organização da União Europeia, como uma economia internacional; o preâmbulo de uma cultura universal através das criações cinematográficas de Hollywood, das redes de televisão e rádio, da música e das mídias sociais como um movimento social de consciência geral de proporções revolucionárias que preconiza mudar a relação de dominação do ser humano sobre a natureza e criar novas formas de produção.

A esperada reforma social esperançada nos possíveis benefícios dos princípios da sociologia para a vida humana, como parte integral do propósito da modernidade, poderia ser desenvolvido com mais rapidez, dominada e colocada em prática. Mas, por um lado, regimes do liberalismo econômico clássico, com atitudes invasivas e o aumento de impotência, favorecem e encorajam as forças do mercado, por outro, abandonam o compromisso de proporcionar a justiça social e desnudam sua faceta mais desumana e inescrupulosa de disposição separatista e exclusivista, clamando pelo socialismo e aumentando a brutalidade de um cenário sintomático da realidade mundial.

O que pode o cidadão comum fazer sobre a corrupção política do governo que dificulta a capacidade da nação de progredir e prejudica suas relações com outros países? Em nações desenvolvidas existem mais opções, como a mídia idônea e organizações civis, para fiscalizar, reduzir e informar o povo sobre a má ética política de seus representantes parlamentares mau intencionados, motivados a socializar as perdas e privatizar os ganhos, como um crescimento canceroso que rouba do povo, para tornarem-se ricos e obesos, onde o cidadão paga pelo privilégio de uma minoria política e do poder central da influenciável elite financeira, que ocorre em todos os níveis, comportando compromissos com o erro, desde a esfera municipal ao poder federal, as vezes, envolvendo a própria presidência de uma democracia expirante, um governo corrupto que permite um executivo ou uma legislatura não identificados com o interesse do povo, prescrever opiniões, argumentos e determinar doutrinas, que gradativamente, torna-se numa plutocracia com uma classe operária desamparada.

Nos tempos atuais, escândalos políticos envolvendo o poder central da elite financeira, afetando questões relevantes de legislação de interesse vital de leis que se aplicam ao legislativo, ao executivo e ao judiciário, sem a autorização ou a presença assídua e rígida de agências independentes e ações que regulamentem o conflito de interesses entre os poderes públicos e, observe e penalize, rigorosamente e sem exceção, a mistura perigosa entre os poderes público e privado.

Dado à necessidade da separação dos poderes, a administração governamental, no seu funcionamento e atos jurídicos imprescindíveis à sua sustentação, lesa ou colabora com o conceito central da legislação, o Estado de Direito?

Há, uma necessidade singular do país em manter uma estrita separação dos poderes, usualmente observada com base na convenção, em lugar da prescrição constitucional, imprecisamente e frequentemente trocando significados usados indistintamente com as gestões do governo, quando o poder deve ser uma verificação para o próprio poder, contrário de um sistema de verificações e análises falho concedendo a cada poder o espaço para interferir nas áreas fundamentais de controle dos outros poderes, pois, na união dos poderes a liberdade de autogoverno termina.

É preciso e esperado o processo inclusivo de esforço contínuo para aumentar a perspectiva das pessoas com uma mensagem vigorosa nessa comunicação imensa com a condição humana para ampliar a percepção individual assistida por protagonistas competentes para lidar com a experiência exclusiva de cada pessoa, sem tirar vantagens eleitorais nas plataformas políticas, para trabalhar e contornar o atual problema dessa crise migratória de enorme proporção de refugiados acontecendo na Europa, com o rápido afluxo de diferentes culturas que nem sempre se misturam e colidem frequentemente.

O problema da poluição da atmosfera, da terra e da água, são resultados do raciocínio seccionado moderno, dominando a natureza sem dominar a si mesmo, com a presunção de propriedade extrativista do planeta para uso total sem diálogo responsável nem consideração com o legado futuro dos nossos descendentes.

A diminuição e degradação dos recursos naturais, com a água potável e as reservas subaquáticas se esgotando, o óleo fóssil bombeado de modo imprudente para fora do solo e negociado pelo maior valor, a devastação das florestas com a desenfreada extração da madeira, sem consenso de preservação para o futuro, ou presença de regência nacional e internacional para limitar e controlar o uso e incentivar a reposição possível dos recursos.

A crescente pobreza e a fome mundial devido a distribuição rasteira e desigual da riqueza desenfreada, com o monopólio da maioria das terras agrícolas produtivas sob o controle de poucos, e a agregação de riqueza em meio a uma desmoralização internacional que não cobra justiça e direitos humanos nem obriga a atividade ecológica na atribuição de terras e na utilização dos recursos agrícolas.

Na ausência de pensamento racional para construir um consenso considerável para criticar, rever e tratar a mentalidade moderna, a conjunção dos problemas do crescimento populacional e a limitação dos recursos naturais disponíveis, estabelecem as bases para o uso abusivo de estruturas industriais e militares.

Países que possuem uma classe explosiva bilionária acima do segmento pobre vertiginosamente crescente, e da acentuada diminuição da classe média, com o poder dominante das corporações multinacionais sobre os governos, através do poderio financeiro das produtoras de petróleo, do síncrono das instituições bancárias, da cumplicidade do conglomerado internacional da mídia, da indústria farmacêutica em conjunto com as associações de seguro médico, das empresas de seguros e os interesses de governo mais tendenciosos para a manutenção econômica do que para o bem-estar físico e econômico do povo em prejuízo aos programas de ações sociais, um assalto à razão do cidadão, negligenciando sua obrigação de justificar as mudanças políticas que oferecem muitas vantagens para corporações em detrimento de indivíduos contingentemente impotentes, sem uma reflexão coletiva crítica de pressupostos contemporâneos e inovadores para criar e partilhar medidas efetivas e um rumo universal promissor para o planeta.

Apesar dos avanços na pesquisa do genoma, que age na interrupção genética e estimula genes que suprimem o câncer e simultaneamente isola os oncogenes, o poder da indústria médica e farmacêutica, com sua ganância desmedida, impede pacientes com câncer de receber uma terapia não tóxica que poderia salvar suas vidas, e se esforça, a qualquer custo, para manter o status quo da indústria do câncer, não aprovando novos medicamentos eficazes que salvariam os afligidos pela doença, mesmo que o uso de novas drogas de tratamento notável represente a melhora e salvação de milhões de pessoas.

Existem drogas que atacam os genes carcinogênicos, porém, de eficácia limitada e direcionada a uma quantidade pequena e especifica de oncogenes. Na grande maioria dos casos, o melhor resultado que o tratamento convencional oferece é retardar o crescimento do tumor, ao contrário do tratamento com novos, eficientes e inovadores medicamentos e métodos como o chamado Antineoplastons que agem amplamente e de modo eficiente nos genes de câncer, representando para o câncer o que um antibiótico é, para uma doença infecciosa.

Porém, essa inovadora e benéfica droga, que excedeu outros tratamentos convencionais, dificilmente será aprovada por ameaçar o paradigma e os ganhos da indústria do câncer.

A sujeição global à escalada militar, o crescimento e a proliferação do armamento nuclear, fazendo imperativo o crescimento e modernismo cada vez mais destrutivo de armas que podem causar a Terceira Guerra Mundial, um perigo impendente no horizonte do destino da história moderna de um retorno à idade da pedra, das gramíneas e dos insetos, imperado por uma mentalidade militarizada sustendo estruturas temerárias onerosas em detrimento aos programas sociais, sem um controle rígido internacional.

Diante do conflito de interesses diplomáticos os recursos militares são comumente utilizados para implementar objetivos geradores de confrontos bélicos muitas vezes carentes de mediação consciente e capacitada para resguardar a paz.

É evidente a característica presença militar promovendo meios alternativos e preventivos contra rebeliões civis, contrabando de armas e a distribuição de drogas não subsidiadas pelo governo, mas, desatentos em lidar com o controle efetivo e ostensivo das fronteiras entre países que evitaria o quantitativo da introdução de armas e drogas, e o consequente acréscimo populacional nas prisões com um segmento criminoso, em alguns casos, não necessariamente perigoso para a sociedade, sem levar em conta a irracionalidade de não questionar o pensamento atual sobre a praticidade de usar a força e o encarceramento invés de compreender e confrontar o contraste social que estimula o uso excessivo de narcóticos, e buscar entender intrinsecamente as causas que fomentam o uso acentuado de medicamentos, e a congeneridade, inflação no valor, na falsificação e na venda ilegal de medicamentos convencionais.

Há muito, o estabelecimento do governo controla, regula e subsidia a atividade econômica, promulgando leis regulamentando o comércio cerceando o livre exercício do segmento. Em contrapartida, o setor financeiro influencia o Estado. Da mesma forma que o governo e a igreja devem ser separados, o mesmo requisito deveria ser observado quanto a união do Estado e o âmbito econômico.

O homem teme e repudia o desconhecido, e o ódio é um fabrico do medo, que é alimentado pela incapacidade da humanidade habilitar-se na comunicação, na proximidade e na clareza de pensamento, assim criando espaço para o racismo o antissemitismo, o sexismo e a homofobia.

Em um momento de intensidade religiosa, a inércia, a ignorância e a covardia do homem torna-o cúmplice diante da contínua desintegração da humanidade com o surgimento da prática dominante do fascismo religioso fundamentalista e, é comum ouvirmos nos noticiários, incidências do mal uso da estrutura e organização moderna de dominação por parte de segmentos militarizados ou facções antagônicas cometerem o genocídio, seja por razões de etnia, religião, geografia, ou política.

A ideologia, a cultura e a religião criam os terroristas no mundo, e, em nome da liberdade, da paz e em defesa dos inocentes que ora sofrem e morrem nas mãos do sanguinário estado Islâmico e de governos totalitários, é chegado o momento das nações do mundo se unir no firme propósito de defender a humanidade.

A associação militante islâmica ISIS Mujahideen, os verdadeiros seguidores de seu profeta Mohamed, no Iraque e na Síria, se banqueteando numa carnificina trucidante, conduziu o significado do terrorismo para um limite novo e assustador, motivados pelo que acreditam como comando divino, cometendo brutalidade, selvageria, atrocidades, terror e devastações sem precedentes nos tempos modernos, excedendo os relatos literários sobre os mongóis, os celtas, os astecas e até o próprio reinado de terror do Terceiro Reich de Hitler, sem sentimentos de culpa, remorso ou vergonha, enquanto acreditam sinceramente que são devotos piedosos e humildemente oram ao Deus do Islã.

Os terroristas islâmicos fundamentalistas, em sua dissonância cognitiva, são os mais afastados do relativismo moral, crendo, fanaticamente, que estão certos no seu direito divino, e todos os outros estão errados, acreditando literalmente no Alcorão, sendo seletivos em quais partes das escrituras decidem seguir, como a radical Lei da Sharia. Porém, usa princípios dos direitos democráticos para propagar suas ideologias. O islamismo é uma epidemia que expande sua crença entre pobres e analfabetos em todo o mundo.

O mal não existe sem o bem. onde há religião e a igreja, existe o refúgio para a simulação do maléfico que se disfarça e esconde o mal de si mesmo ganhando a confiança do fervoroso dentro da cultura religiosa, traindo o Senhor, transfigurando a fé, desviando a alma do inocente e despojando a igreja e membros da alta ordenação de várias igrejas e instituições religiosas, responsáveis pela instrução e direcionamento da educação espiritual do homem, cometendo e encobrindo atos libidinosos obscenos de traição de confiança e abuso do clero contra jovens e crianças. Em adição, os pregadores da prosperidade e ganhos financeiros através da doutrinação e divulgação maléfica direcionada aos crentes, obtêm lucros fraudulentos do dinheiro e do preconceito adquiridos pela teologia ludibriadora, fazendo alusão a imaginadas promessas na Bíblia garantindo a prosperidade financeira e econômica àqueles que honrarem a vontade de Deus, e seguirem os ditames da congregação.

Dispensando todas as contenções e rivalidades, onde a incerteza do desconhecido é a única questão objetiva cabível ao ser humano, pois só Yahweh tem as respostas, a violência e destrutividade causada pela religião, principalmente as mais historicamente beligerantes como o catolicismo e o islamismo, que pretendem criar uma impossível burocracia entre o homem e o Criador, e deveriam, como toda igreja, serem separadas do Estado, encaminhando a humanidade ao caminho mais tolerante e pacífico. Ninguém inteligente diria que a religião é um elemento para a tolerância e a paz mundial.

Se levarmos em consideração as previsões bíblicas geopolíticas seculares sobre o futuro, muito semelhantes às antigas profecias, com o progressivo descontrole mundial que parece nos encaminhar para um fim apocalíptico dos tempos, com eventos contemporâneos emergentes de tendências globais nos últimos desenvolvimentos internacionais, centrando-se no Oriente Médio, possivelmente indicando a eclosão do Iraque como uma nação poderosa e, a prenunciada futura ocupação de Israel, uma possibilidade distinta, com a predisposição da Rússia, Turquia e Irã contra o Ocidente e o Estado de Israel, sem dúvidas, antecipam problemas urgentes de segurança, econômicos e ambientais do século XXI, com antigas profecias da Bíblia sendo cumpridas.

Como transformar uma hipótese numa dúvida e experimentá-la objetivamente, para resolver a aparente insolubilidade do conflito histórico, agressivo e beligerante em torno da questão entre judeus, árabes e palestinos, sobre a Terra Santa, que perdura há séculos, enraizada em um choque entre as religiões que favorecem a doutrina que subjuga a mente humana e aniquila a razão, onde a religião constitui um obstáculo à integração, que vem causando mortes de civis e número de vítimas desproporcional entre israelenses e palestinos, envolvendo conceitos de soberania entre ambos os lados, mais recentemente intensificado como resultante de um mandato promulgado pelas Nações Unidas, que, ao solucionar um problema, criou outro, ao conceder aos palestinos, o uso de terras na fronteira de território outrora por eles habitado? De um lado, a solução do reconhecimento do Estado palestino, tem sido o objetivo determinante do nacionalismo palestino moderno na maior parte de sua história. Do outro, o nacionalismo étnico impositivo representado por Israel, em sua postura de centrismo equidistante de posições extremadas incorporada à estrutura mundial, forçando-os a reconsiderar a proposta do compromisso dual original de partilhar a região como dois Estados independentes. Para o benefício da paz mundial, esperemos que as partes não abandonem o compromisso de uma solução de dois Estados, para o conflito Israel-Palestina.

Seria possível revisar as imposições e os pressupostos seculares e modernos, dos grupos, buscando originar um espaço respeitado sem reivindicação de soberania, que vá além dos conceitos antagônicos e da aparente inegociabilidade de um recanto Sagrado sem a concorrência territorial?

A mídia, cúmplice da cumplicidade, destituída de um diálogo significativo e solidário, com sua propagação linear, sistemática, instantânea globalizada, não respeita geografia, tradição, cultura, idioma e religião, motivando todos a desejar a mesma coisa ao mesmo tempo, impondo infantilidade na maturidade das pessoas ao estreitar a distância entre o desejo e a realização, estimulando as pessoas a crer que a solução para os problemas da vida está nos produtos, constantemente externalizando a atenção e, ao mesmo tempo, acentuando a separação entre os homens fomentando a atração e a aversão, influencia em muitos aspectos o modo de pensar e agir, através da má informação incompatível e detrimental para os povos que sobrevivem à margem da existência, gerando questionamentos de direitos e razões sobre imprescindibilidades sociais descumpridas, que compõe situações injustas de falta de oportunidade, privação e sofrimento. Transformando a cultura popular em modismo passageiro, criando uma impressão simulada da realidade, desconstruindo o conhecimento tradicional em benefício da realização do ego, sugerindo que a importância social individual é relacionada aos seus bens materiais.

No final, a expectativa utópica, extenuante e inútil de pensamento de precisão total, conhecimento completo e efetividade absoluta, só nos fazem sentir inoperantes e ineptos com o peso da ilusão. Mas, que proposta humana ou política pode salvar a humanidade de sua condição atual?

As diferentes peças do quebra-cabeça da vida contidas na religião e na ciência, que unidas com humildade e sem exclusividade, podem assistir na necessidade de saber do ser humano na busca da verdade que o amor nos liberta da lógica.

O caminho pode ser a educação aliada ao senso religioso natural com um propósito que se desdobre na direção do eixo moral do universo, trazendo mais humanidade para nossas referências no entendimento universal da necessidade da essencialidade de paz entre os povos e da preservação ambiental, com o auxílio de cooperativas internacionais embasadas na mutualidade do intercambio de informação, comunicação e a positividade política, associado ao entendimento crítico das fronteiras da estrutura sustentável da construção moderna com a consciência necessária para iniciar e manter uma resposta eficaz aos problemas globais para a sobrevivência da sociedade, desde o bem-estar social, a economia e as questões ambientais, que nos transponha além dos problemas e dos conflitos atuais para uma era mais tolerante e de pensamento pacífico com a mentalidade e uma percepção que explore as semelhanças que harmonizam as tradições religiosas e espirituais da humanidade, concentrando-se nas correntes universais de esperança para mudanças positivas e cura em todas as culturas do mundo, afim de garantir a salvação do sistema social global e do planeta.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 22/02/2018
Reeditado em 31/07/2019
Código do texto: T6261553
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