O limite do eu

Eu tenho vivido no limite. O limite que cobro de eu mesma as decisões ás quais só eu posso tomar. Como foi que eu cheguei aqui? Qual foi o ponto do trajeto onde você caiu do meu meu coração e não há nada mais que eu possa fazer? Como foi que nós chegamos aqui, onde as palavras são frias e rasas, insuficientes. Eu tento, tento ser forte o suficiente pra que eu possa ter forças para fazer algo por nós, mas hoje, hoje eu não sou nada.. Nada. E quando as palavras certas tocam aquilo que a gente esconde: é pior, porque os motivos nós já sabemos. Por que a gente tem tanta dificuldade de aceitar a verdade? E a vida doí, isso não é novidade e muito menos palavra bonita pra dor doída, dor que dói mesmo, dói fisicamente no coração acelerado, na mão que treme, no estomago ansioso eu escondo o que eu já sei, e até escrevendo aqui eu escondo de mim, mas meu corpo, ele me dói e me diz ''para'' ''decide'' ''vai''. Será que eu sou egoísta demais pra não aceitar ficar sem você? A resposta eu também já sei e meu corpo me doendo me reafirma de novo. A resposta eu já sei. Eu sinto muito, e eu sinto demais, e daí quando eu não sinto mais me sobram restos daquilo que eu queria sentir, mas eu não posso. Não posso porque eu já senti e carregar os restos de um amor vivendo outro é a pior coisa que alguém pode fazer. E eu fiz. Não tem orgulho de ser em nada que eu escrevo aqui e muito menos do que eu vivo. Quem disse que se cura um amor com outro não poderia estar mais equivocado porque agora me dói um amor pior que outro. Me prendi num laço que de qualquer forma saio amarrada, presa á um mal que eu mesma me fiz e pior que isso, te fiz. Eu queria poder ter feito muito mais por nós.

sarovisk
Enviado por sarovisk em 28/04/2018
Reeditado em 28/04/2018
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