O VAZIO DE SER ENTRE OS OUTROS

O extraordinário espetáculo banal da vida cotidiana não nos conduz individualmente a parte alguma. É pura impessoalidade, coletividade, traduzida no mínimo de uma vida inteira.

Não importa quem somos, pois não passamos de réplicas mal feitas de qualquer ideal socialmente construído de indivíduo funcional.

No fundo somos todos apenas ninguém no espetáculo inútil do múltiplo.

Como ser bem sucedido se isso apenas significa o registro de um rosto como qualquer outro entre anônimos?